10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18880 - MORBIDADE HOSPITALAR POR AGRESSÃO NO INTERIOR BAIANO GIVANI MORAES SANTOS - UESB, ADRIANA ALVES NERY - UESB, TATIANE OLIVEIRA DE SOUZA CONSTÂNCIO - UESB, JULIANA DA SILVA OLIVEIRA - UESB, ÉRICA ASSUNÇÃO CARMO - UESB, JENIFFER SOUZA SILVA - UESB, VANESSA ALMEIDA CARDOSO SILVA - UESB, LAIZA OLIVEIRA ARAÚJO - UESB
Objetivo: Caracterizar as internações hospitalares por agressão no interior do Estado da Bahia. Métodos: Estudo descritivo, realizado com dados das fichas de Autorização de Internação Hospitalar de um hospital geral do interior do Estado da Bahia, no período de 2009 a 2013. Este estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, sob protocolo nº 069/2010. Resultados: No período analisado identificou-se 666 internações decorrentes de agressão, das quais 88,9% eram do sexo masculino, 76,7% da faixa etária de 20 a 59 anos e 51,2% residentes do município de Jequié. Em relação ao estado civil, etnia e profissão, em 62,5%, 82,7% e 94,9% dos casos, respectivamente, estas informações não foram registradas. Quanto ao tipo de agressão, 44,3% das internações foram decorrentes de lesão por arma de fogo, seguida de lesão de instrumento cortante (23,0%), sendo o traumatismo a principal lesão ocasionada (48,5%), e os membros superiores o segmento corporal mais afetado (21,5%). Em 81,7% dos casos o local de ocorrência não foi especificado. A maior proporção das internações ocorreu no mês de março (9,8%), nos dias úteis da semana (57,9%) e durante o turno noturno (39,2%), com uma média de permanência hospitalar de 9,5 (±17,4) dias. Quanto à evolução dos casos, 86,8% receberam alta hospitalar. Conclusão: No presente estudo constatou-se que as lesões por arma de fogo consistem no principal tipo de agressão de morbidade, sendo a população masculina da faixa etária economicamente ativa a mais acometida.
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