X Congresso Brasileiro de Epidemiologia

18984 - EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA TRABALHADORES RURAIS: O CONTATO COM AGROTÓXICOS E SEUS RISCOS À SAÚDE
MARCELO LUIZ MAUAD JÚNIOR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., CARLA MORAIS GUIMARÃES - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., ARTHUR BORGES LACERDA ALENCAR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., PEDRO PAULO DIAS DE SÁ - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WANDERSON SANT'ANA DE ALMEIDA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WALLACE DAMÁSIO DO NASCIMENTO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FERNANDO EUGENIO RIBEIRO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG.

Objetivo: Realizar inquérito epidemiológico sobre o contato dos trabalhadores rurais com agrotóxicos e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) em um assentamento no sudoeste goiano. Métodos: Foi feito um estudo epidemiológico descritivo transversal. Estudantes de medicina de uma universidade pública realizaram um projeto piloto em um assentamento rural com 62 famílias no sudoeste goiano em 2016. Para este inquérito epidemiológico, foi validado um instrumento com 30 questões, subdivididas em quatro grandes temas: Exposição ocupacional e ambiental; Caracterização do contato; Estilo de vida; e História clínica atual. Resultados: Para elaboração deste trabalho, foram utilizadas questões referentes ao tema Caracterização do contato. Ao analisar os dados epidemiológicos, observou-se que 100% da amostra afirmaram que o uso/contato com agrotóxicos traz muitos riscos à saúde. Dos trabalhadores entrevistados, 15,2% apresentaram contato com agrotóxico no momento do descarte; 12,1% na diluição; 9,1% na limpeza da roupa e na aplicação; 6,1% no preparo, na supervisão, na aplicação, na limpeza do equipamento, no transporte, na produção do agrotóxico e armazenamento; 3,0% tiveram contato no tratamento da semente e na colheita. 28,6% afirmaram que nunca receberam orientações sobre o uso correto de agrotóxicos. Dentre os EPI utilizados pelos entrevistados, 25,0% corresponde ao uso de macacão e máscara e 16,7% ao uso de luvas, botas e óculos. Conclusão: Assim, percebe-se que a educação permanente dos trabalhadores rurais e seus familiares quanto ao contato com agrotóxicos, bem como a vigilância do mesmo, é essencial para garantir baixa prevalência de agravos de saúde correlacionados com a exposição em questão.

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