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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

19074 - HEPATITE C EM PACIENTES COM HEPATITE “NÃO-A E NÃO-B” EM BELÉM, PARÁ, BRASIL, 1982 – 1983
KEMERE MARQUES VIEIRA BARBOSA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, ANDREZA PINHEIRO MALHEIROS - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, VÂNIA PINTO SARMENTO - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, CANDIDA MARIA ABRAHÃO DE OLIVEIRA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, ALEX JUNIOR SOUZA DE SOUZA - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS/USP, HELOISA MARCELIANO NUNES - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, MANOEL DO CARMO PEREIRA SOARES - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, LOURDES MARIA GARCEZ DOS SANTOS - INSTITUTO EVANDRO CHAGAS


Objetivos: O estudo tem como objetivo descrever a frequência de anti-VHC e de VHC-RNA em pacientes com hepatite “não-A e não-B”, de um serviço de referência, nos anos de 1982 e 1983. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo, transversal com 120 amostras de soro criopreservadas (-20°C). Foram realizados testes sorológicos para detectar anti-VHC por enzimaimunoensaio (EIA) e diagnóstico molecular para detecção do VHC-RNA nas amostras anti-VHC reagentes. Para análise estatística foram utilizados o teste do qui-quadrado (X2) e o programa BioEstat 5.0. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, conforme Resolução CNS 466/2012. Resultados: Dos 120 pacientes analisados, 55,8% (67/120) eram do sexo masculino; a faixa etária de maior frequência entre 21 e 30 anos (29,2%) e a menor entre 51 e 60 anos (5,8%). A média de idade foi de ± 32,7 anos (variação de 1 a 85 anos) e a mediana de 28 anos. A prevalência de anti-VHC foi de 16,7% (20/120) e para o VHC-RNA 5,8% (7/120). Conclusões: A pesquisa contribuiu para descrever a frequência da hepatite C em amostras criopreservadas obtidas na década de 1980, quando o diagnóstico laboratorial do VHC não estava disponível, bem como para a compreensão da epidemiologia e da magnitude da doença, fazendo com que aspectos importantes para a vigilância, epidemiologia e prevenção da hepatite C do período, fossem elucidados na Amazônia Oriental brasileira. Além de mostrar a importância do uso de biobancos institucionais na pesquisa em saúde.


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