10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19114 - FATORES ASSOCIADOS À CÁRIE DENTÁRIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL WILTON WILNEY NASCIMENTO PADILHA - UFPB, MARIANA MARINHO DAVINO DE MEDEIROS - UFPB, MARIANA LEONEL MARTINS - UFPB, ANDREIA MEDEIROS RODRIGUES CARDOSO - UEPB, ALESSANDRO LEITE CAVALCANTI - UEPB
Objetivo: Determinar a prevalência e fatores associados à cárie dentária em crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral (PC). Métodos: Realizou-se estudo transversal com 149 crianças e adolescentes com PC de 2 a 18 anos, cadastrados em 6 instituições de referência de João Pessoa-PB, e seus respectivos cuidadores. Os cuidadores forneceram dados socioeconômicos, comportamentais, de percepção de saúde geral e bucal, de acesso ao serviço odontológico e sistêmicos das crianças e adolescentes com PC. Um pesquisador calibrado (K=0,85-0,95) realizou os exames bucais com registro dos índices CPO-D e ceo-d. Utilizou-se o software SPSS versão 20.0 para realização da análise estatística descritiva e inferencial, por meio do teste de Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: As crianças e adolescentes com PC, com maior freqüência, eram do sexo masculino (59,1%) e apresentavam 2 a 11 anos de idade (77,9%), diparesia (50,0%) e disfunção neuromuscular do tipo espástico (87,0%). A experiência de cárie (CPO-D>1) nas crianças e adolescentes com PC foi de 61,9%, com CPO-D e ceo-d médio de 1,56+3,11 e 2,64+3,91, respectivamente. Observou-se associação (p<0,05) entre a experiência de cárie e percepção ruim de saúde bucal, já ter realizado consulta odontológica, uso de medicações crônicas e presença de hipotonia labial. Conclusões: As crianças e adolescentes com PC apresentaram, em sua maioria, experiência de cárie dentária. A experiência de cárie foi associada à percepção de saúde bucal, realização de consulta odontológica, uso de medicamento e hipotonia labial.
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