10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19175 - PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM FORTALEZA - CEARÁ GLAUCILÂNDIA PEREIRA NUNES - UECE, ALINE DE FREITAS VELASCO WERNECK - UNIFOR, KATHERINE JERÔNIMO LIMA - UECE, FÁTIMA CAFÉ RIBEIRO DOS SANTOS - UECE, MARIA ROCINEIDE FERREIRA DA SILVA - UECE, CAMILA MARQUES DA SILVA OLIVEIRA - UECE, ÉRICA DE CASTRO DUARTRE - UECE, ALEXANDRA DA SILVA LIMA - UECE, FIAMA KÉCIA SILVEIRA TEÓFILO - UECE
Objetivo: Descrever as internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) de residentes em Fortaleza-Ceará, no período de 2010 a 2016. Método: Estudo transversal com enfoque descritivo, com dados coletados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Selecionou-se as morbidades enquadradas nos capítulos I60 a I64 da 10ª versão da Classificação Internacional de Doenças dentre as internações. As variáveis analisadas foram: taxa de internação (TXI); taxa de mortalidade (TM); sexo; idade; custo de internação e tempo de permanência hospitalar. Resultados: A TXI por AVC manteve-se estável no período, com valor médio de 9,43 por 10.000 habitantes. Não houve diferença significativa em relação ao sexo e no que se refere à idade, 32% das internações foram em menores de 60 anos. O tempo de permanência hospitalar aumentou em 47% no período, com média 11 dias. As internações por AVC custaram, em média, R$1.626,03, e 2.655 casos tiveram alta por óbito (TM de 15,6%), com queda de 34% destas mortes no decorrer dos anos. Conclusão: A queda da mortalidade por AVC sugere melhoria na qualidade da atenção a esse agravo, podendo ser creditada ao Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC, implementado no estado do Ceará em 2009. Por outro lado, a TXI por AVC é um indicador de qualidade da atenção primária à saúde e sua estabilidade, o significativo percentual de casos em menores de 60 anos e os custos diretos e indiretos do AVC sinalizam a necessidade de investimentos nesse modelo de atenção.
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