10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19179 - EPIDEMIOLOGIA DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NA 8ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ GUILHERME DAVID RAMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS, IUCIF ABRÃO NASCIF JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS
Objetivo: Caracterizar os acidentes por animais peçonhentos, nos municípios da 8ª Regional de Saúde do Paraná (8ª. RS) e notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre 2007 e 2015. Método: Utilizou-se dados do SINAN disponíveis no DATASUS. Foram tabulados e analisados: faixa etária, sexo, raça, tempo entre picada e atendimento, tipo de acidente, classificação e evolução. Resultados: Durante o período analisado foram analisados 4.698 acidentes. O araneísmo foi o mais registrado (76,25%), ofidismo (7,01%), apisdimo (6,10%), erucismo (5,33%), ignorado ou branco (3,27%) e escorpionismo (2,04%). A raça branca (89,55%), seguida pela parda (6,75%), ignorado ou branco (6,75%) e preta (1,13%), amarelos e indígenas (< 1%). A faixa etária foi dos 20 aos 59 (59,65%), abaixo de 19 (23,7%) e acima de 60 anos (16,66%). O sexo masculino (55%) se acidentou mais que o feminino (45%). O tempo entre a picada e o atendimento foi de até uma hora (36%), 1 a 3 horas (24%) e mais de 24 horas (18%). Os acidentes foram classificados como leves (82,59%), moderados (14,37%) e graves (1,28%), ignorada ou branco (1,77%). Dois casos de apidismo evoluíram para óbito. Conclusões: As vítimas dos acidentes, em sua maioria, foram homens, de raça branca e com idade entre 20 e 59 anos; foram atendidas, predominantemente, em menos de uma hora após o acidente e o caso foi leve. Pode-se observar a falha no preenchimento nas fichas de investigação dos acidentes com animais peçonhentos, principalmente no que tange a identificação das espécies causadoras dos acidentes.
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