10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19222 - EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE FÍGADO, CÓLON E RETO DE 1990 A 2014 NO BRASIL INGRID THAIS REIS PINHEIRO - UNIVERSIDADE CEUMA, AMANDA MUNIZ ABREU - UNIVERSIDADE CEUMA, MARIANA NUNES LIMA - UNIVERSIDADE CEUMA, MARIANA CASTRO BARROS - UNIVERSIDADE CEUMA, LEILA ALVES OLIVEIRA - UNIVERSIDADE CEUMA, VITÓRIA ABREU DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, POLIANA CRISTINA DE ALMEIDA FONSÊCA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIRGÍNIA NUNES LIMA - UNIVERSIDADE CEUMA, JANAÍNA MAIANA ABREU BARBOSA - UNIVERSIDADE CEUMA, ELIZIANE GOMES DA COSTA MOURA DA SILVA - UNIVERSIDADE CEUMA, WYLLYANE RAYANA CHAVES DE CARVALHO - UNIVERSIDADE CEUMA, CAROLINA ABREU DE CARVALHO - UNIVERSIDADE CEUMA
Objetivo: Analisar a evolução da mortalidade por câncer de fígado, cólon e reto no Brasil. Métodos: Realizou-se uma análise de séries temporais dos óbitos por câncer de fígado e vias biliares, cólon e reto, ocorridos no Brasil de 1990 a 2014. Os dados foram coletados no Atlas On-line sobre Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA). As taxas de mortalidade padronizadas (TMP) para a população brasileira foram obtidas em cinco quinquênios: 1990-1994, 1995-1999, 2000-2004, 2005-2009, 2010-2014. A velocidade de crescimento das TMP foram calculadas dividindo-se a taxa no último quinquênio pela taxa no primeiro quinquênio. Resultados: Observou-se tendência de aumento da TMP por todos os tipos de câncer em ambos os sexos, com um crescimento mais expressivo no último quinquênio. Ao longo de toda a série histórica a TMP por câncer de fígado e reto foi maior entre homens, enquanto que por câncer de cólon foi maior entre mulheres. A região Sul obteve maiores TMP para todos os tipos de câncer. Entretanto, a velocidade de crescimento da TMP e por câncer de fígado foi maior na região Norte e por câncer de cólon e de reto na região Nordeste. Conclusões: As TMP por todos os tipos de câncer apresentaram tendência de aumento, em ambos os sexos. Destaca-se que, embora as TMP tenham sido maiores na região Sul, o crescimento ao longo do tempo foi mais acelerado em regiões menos desenvolvidas como o Norte e Nordeste. Provavelmente, isso se deve a melhorias no diagnóstico e notificação nessas regiões.
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