10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19335 - O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ESTÁ ASSOCIADO A MORTALIDADE POR TUBERCULOSE? DANIELLE TALITA DOS SANTOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), LUANA SELES ALVES - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), ANA ANGÉLICA RÊGO DE QUEIROZ - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), MARCELA PASCHOAL POPOLIN - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), THAIS ZAMBONI BERRA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), MARIA CONCEBIDA DA CUNHA GARCIA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), MIGUEL FUENTEALBA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP), ELMA MATHIAS DESSUNTI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL, RICARDO ALEXANDRE ARCÊNCIO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO- (EERP/USP)
O Brasil comprometeu-se com o Pacto pelo “Fim da Tuberculose-TB”, que tem como uma das metas reduzir a mortalidade em 95% até 2035. Estudos foram conduzidos no sentido de desvendar seus determinantes; a renda, educação e longevidade mensurado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um importante indicador que deve ser avaliado se está associado com a mortalidade por TB. Objetivo: Analisar se as áreas com menor IDH correspondem as áreas com maior mortalidade por TB. Método: Foi desenvolvido um estudo ecológico, que utilizou casos de óbitos do SINAN do município de Curitiba e IDH do Atlas de Desenvolvimento Humano do PNUD. As unidades geográficas estudadas foram as Unidades de Desenvolvimento Humano, formadas por agregados homogêneos socioeconomicamente. Foi utilizado o software Arcgis 10.2.2 para a construção dos mapas temáticos. Resultados: Das 138 UDH, 59 apresentaram óbitos por tuberculose com taxas entre 0,4/100.000 hab. até 25,2/100.000 hab, situados principalmente nas regiões periféricas e sul do município. Estas áreas correspondem as regiões com o maior número de pessoas vivendo com R$255,00 per capita ou menos e com os IDH mais baixos do município. Conclusão: A escassez de renda e os piores indicadores sociais destas regiões revelam que estas pessoas apresentam maior vulnerabilidade à TB contribuindo para a maior mortalidade por essa causa. A melhoria da renda e qualidade de vida são importantes componentes para a promoção da saúde. O acesso à assistência à saúde precisa ser melhorado para prevenir o desfecho fatídico.
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