10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19352 - FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICO ENTRE HIPERTENSOS E NÃO HIPERTENSOS NATHÁLIA PAULA DE SOUZA - CPQAM/FIOCRUZ-PE, PEDRO ISRAEL CABRAL DE LIRA - UFPE, MALAQUIAS BATISTA FILHO - IMIP-PE, ANNICK FONTBONNE - IRD/UM/SUPAGRO, MARIA NELLY SOBREIRA DE C. BARRETO - CPQAM/FIOCRUZ-PE, JESSYKA MARY VASCONCELOS BARBOSA - CPQAM/FIOCRUZ-PE, EDUARDA ÂNGELA PESSOA CESSE - CPQAM/FIOCRUZ-PE, CATARINE SANTOS DA SILVA - UFPE
Objetivo : Verificar e comparar a prevalência de fatores de risco cardiometabólico entre hipertensos e não hipertensos. Métodos: O estudo é transversal e utilizou dados da III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, realizada no ano de 2006. A população de interesse foi constituída pelos domicílios particulares, de áreas urbanas e rurais, do estado de Pernambuco e o público alvo foi adulto de 20 a 60 anos de idade. O diagnóstico de hipertensão foi auto-referido e os componentes da síndrome metabólica, recomendados pelo National Cholesterol Education Program/Adults Treatment Painel (NCEP-ATP III), foram utilizados para identificar risco cardiometabólico. Resultados: Entre os entrevistados 343 (24,6%) referiram ter recebido diagnóstico médico de hipertensão e 1054 (75,4%) declararam não tê-lo recebido. A prevalência de hipertensão foi significativamente maior entre mulheres em relação aos homens (p=0,0001), mas não apresentou diferença nos estratos urbanos e rurais. A síndrome metabólica foi identificada em 47,6% dos hipertensos e 24,8% dos não hipertensos (p<0,0001). Além da pressão arterial, os fatores de risco cardiometabólico que apresentaram diferença estatística entre hipertensos e não hipertensos foram circunferência da cintura (49% vs. 27%, p<0,0001) e triglicérides (37% vs. 26,9%, p<0,0001). Vale destacar que entre os ditos não hipertensos 32,4% apresentavam alterações na pressão arterial sistólica e 19,6% na diastólica. Conclusão : A hipertensão é silenciosa e por isso de difícil controle, no entanto apresenta elevada carga da doença em nível individual e coletivo. A circunferência da cintura e triglicerídeos enquanto marcadores de risco cardiometabólico apresentaram maior prevalência na presença de doença hipertensiva.
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