10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
19361 - METAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A AIDS 90/90/90 EM 2020: O “GAP” EXISTENTE ENTRE A DEMANDA E A OFERTA POR CONSULTAS ESPECIALIZADAS PARA O HIV/AIDS NO SUS
CAROLINE BECK - PPG EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), MACHLINE PAIM PAGANELLA - PPG EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), OTÁVIO NEVES DA SILVA BITTENCOURT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE (UFCSPA), LUCAS PITREZ MOCELLIN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA (UNIPAMPA), RICARDO DE SOUZA KUCHENBECKER - PPG EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), INSTITUTO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE IATS/CNPQ
Objetivo: Caracterizar a diferença entre as estimativas de demanda e oferta de consultas especializadas para o HIV/aids no SUS em Porto Alegre considerando-se as metas das Nações Unidas para atingir 90% das pessoas diagnosticadas com o HIV/aids, oferecer tratamento a 90% destas e atingir 90% de negativação da carga viral entre os indivíduos tratados até 2020. Método: Estimativa da demanda de consultas médicas especializadas a partir do número de pessoas vivendo com HIV/aids em Porto Alegre obtida mediante relacionamento probabilístico das bases de dados dos Sistemas de Informação de Mortalidade, Agravos de Notificação Compulsória, Logística de Laboratório e Medicamentos. Análise das consultas médicas oferecidas pelos 10 Serviços de Assistência Especializada tomando-se como referência o ano de 2015.
Resultados: O número de indivíduos vivendo com HIV/aids residentes em Porto Alegre caracterizados como a) retidos nos serviços e carga viral indetectável (< 40 cópias/mL); b) retidos nos serviços e carga viral detectável e c) não vinculados aos serviços (diagnosticados, mas não retidos) correspondeu a, respectivamente, 7.633; 6.582 e 12.064. Tomando-se como referência 2 consultas/ano para os retidos com carga viral indetectável e 4 consultas/ano para os pacientes retidos com carga viral detectável e pacientes não vinculados, seriam necessárias, respectivamente, 15.266; 26.328; 48.256 consultas, perfazendo 89.850 atendimentos/ano. Em 2015 foram ofertadas 65.757 consultas, representando uma diferença de 24.903.Conclusões: Considerando-se os parâmetros de programação de consultas, há um “gap” superior a 24 mil consultas/ano necessários à ampliação da cobertura dos serviços para fins do atingimento das metas 90/90/90 em 2020.
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