10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19379 - INCIDÊNCIA E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MORDEDURAS CANINAS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA-PR EVELYN CRISTINE DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, CAROLINE CONSTANTINO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, DANIELI MUCHALAK DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, VIVIEN MIDORI MORIKAWA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, ANA PAULA CONINCK MAFRA POLETO - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
O objetivo deste trabalho foi analisar a incidência dos acidentes por mordeduras caninas nos distritos sanitários e estabelecer o perfil epidemiológico deste agravo no município de Curitiba – PR, entre janeiro/2010 e dezembro/2015. Foi realizado estudo transversal retrospectivo avaliando os dados referentes às 18.629 notificações ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dos atendimentos antirrábicos humanos, realizados pelas Unidades Municipais de Saúde. Os resultados demonstraram que os distritos sanitários com maiores incidências foram o do Tatuquara (2,12), Boa Vista (1,36) e Cajuru (1,29). Em relação ao perfil epidemiológico dos acidentes por mordedura de cães, das 18.629 notificações investigadas, 50,59% dos indivíduos eram do sexo masculino, 81,66% da raça branca, a faixa etária mais acometida foi a de 19 a 59 anos (39,43%), e a maioria não possuía ensino superior (49,21%). Das agressões, 40,95% tiveram sua localização nos membros inferiores, principalmente com ferimentos múltiplos (49,83%) e profundos (55,27%). Conclui-se a partir deste trabalho que o distrito sanitário com maior incidência foi o Tatuquara, e as vítimas eram principalmente do sexo masculino, raça branca, com idade entre 19 e 59 anos, não tendo iniciado ensino superior; com mordeduras localizadas em membros inferiores e ferimentos múltiplos do tipo profundo. Por fim a contínua vigilância das mordeduras deve ser efetivada como uma importante ação em saúde, as atividades de educação em saúde também devem ser direcionadas para as regiões com maior demanda e os programas de guarda responsável de cães devem atuar como foco na prevenção deste agravo.
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