10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19487 - EVIDÊNCIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL DE VÍRUS DENGUE EM MACHOS DE AE.AEGYPTI COLETADOS EM IMÓVEIS NÃO RESIDENCIAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GERUSA GIBSON - INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO- IESC/UFRJ, ANIELLY FERREIRA - INSTITUTO OSWALDO CRUZ- IOC/FIOCRUZ, CÉLIO PINEL - NÚCLEO OPERACIONAL SENTINELA DE MOSQUITOS VETORES- NOSMOVE/FIOCRUZ, RAUL HENRIQUE RAFAEL - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUAPIMIRIM-SMS, CARLOS FRANKLIM JORDÃO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUAPIMIRIM- SMS, PAULO CHAGASTELLES SABROZA - ESCOLA NACIONALD E SAÚDE PÚBLICA- ENSP/FIOCRUZ, LUCIANO MEDEIROS DE TOLEDO - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA- ENSP/FIOCRUZ, ALINE NOBRE - PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA- PROCC/FIOCRUZ, NILDIMAR HONÓRIO - INSTITUTO OSWALDO CRUZ- IOC/FIOCRUZ
Dengue, chikungunya e Zika são doenças infecciosas emergentes e reemergentes transmitidas entre humanos em áreas urbanas e periurbanas por mosquitos Aedes aegypti e Ae. albopictus. O estado do Rio de Janeiro tem registrado a co-circulação dos três arbovírus e apresenta elevado índice de infestação em estabelecimentos não residenciais, reforçando a necessidade de estudos integrados de vigilância entomológica e virológica. Objetivo: Analisar a importância de estabelecimentos não residenciais para a manutenção e circulação dos vírus dengue em mosquitos coletados nos municípios de Guapimirim e Itaboraí, estado do Rio de Janeiro. Método: A partir da identificação e mapeamento de imóveis não residenciais, foram realizadas capturas semanais de mosquitos adultos do gênero Aedes utilizando aspiradores movidos à bateria, no período de abril a outubro de 2014. Em laboratório, os espécimes foram triados, contabilizados e separados segundo sexo e espécie. Ensaios de detecção viral pela técnica da PCR foram realizados em 589 pools, sendo 447 de Itaboraí e 142 de Guapimirim. Resultados: Do total de pools de mosquitos analisados, 1 pool de 5 machos de Ae. aegypti capturados numa borracharia em Itaboraí revelou-se positivo para o vírus DENV2. Já nas amostras procedentes do município de Guapimirim foram detectados individualmente 2 machos positivos para vírus DENV1. Conclusão: Os achados evidenciam a ocorrência de transmissão vertical dos vírus DENV1 e DENV2 em mosquitos machos da espécie Ae. aegypti coletados em imóveis não residenciais, evidenciando a importância de consolidar o monitoramento entomológico nestes imóveis para o controle da transmissão dos vírus dengue.
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