10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19511 - HOSPITALIZAÇÃO POR CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESIDENTES EM ÁREAS URBANAS - PROJETO BH VIVA REBECCA BARBOSA DE DECCO MONTEIRO MARINHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, ANA PAULA ROMANELLI CEOLIN - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MARIA ANGÉLICA SALLES DIAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, AMÉLIA AUGUSTA DE LIMA FRICHE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, VENEZA BERENICE DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, WALESKA TEIXEIRA CAIAFFA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Objetivo: analisar a distribuição espacial e temporal de internações hospitalares por causas externas em crianças e adolescentes residentes em vilas e favelas, comparando-as com aquelas que vivem na cidade formal de Belo Horizonte. Método: estudo de coorte histórico de todas as internações de 2002 a 2012, comparando crianças e adolescentes de 0 a 19 anos residentes em favelas e em áreas formais da cidade de Belo Horizonte. O diagnóstico principal de causas externas foi relacionado ao capítulo XX da CID-10. Todas as informações (idade, sexo, causas e endereço) foram obtidas através do Sistema de Informação Hospitalar e geocodificadas para realização da análise espacial. Resultados: A população estudada foi composta por 18.010 internações, das quais 13.157 na cidade formal (74% de meninos e 26% de meninas), 4.853 em favelas (72% de meninos e 28% de meninas). As quedas representam 48% do total de internações, enquanto os acidentes de trânsito representam 14%. Ao longo da série histórica, a taxa média de hospitalização em jovens vivendo em favelas (2,92 / 1.000 hab.) foi maior do que aqueles vivendo na cidade formal (2.19 / 1.000 hab.). É notável o crescimento médio anual da taxa de hospitalização (0,21) em relação ao período entre meninas de 10 a 14 anos causado por acidentes de trânsito. Conclusão: A avaliação das internações hospitalares evitáveis em crianças e adolescentes é um fator importante nas condições de saúde em populações urbanas vulneráveis, promovendo um atendimento integral às crianças e adolescentes, especialmente aos vulneráveis.
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