10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19517 - EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR CAUSAS MAL DEFINIDAS NO TOCANTINS, 2000-2014 CRISTINA PRESTES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO TOCANTINS - MESTRANDA UFBA-ISC, MARIA DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO COSTA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, JUCIMÁRIA DANTAS GALVÃO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO TOCANTINS, MESTRANDA DO ISC/UFBA
Objetivo: Analisar a evolução temporal da mortalidade por causas mal definidas em Tocantins, de 2000 a 2014. Métodos: Estudo de série temporal, realizado a partir dos óbitos de residentes no Tocantins registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade/SIM, de 2000 a 2014. As variáveis consideradas no estudo foram: ano de ocorrência do óbito, número de óbitos totais e óbitos com causas mal definidas (OCMD). Calculou-se a mortalidade proporcional (MP) por causas mal definidas, ano a ano e sua variação percentual. Resultados: No período do estudo foram registrados 85.605 óbitos, em Tocantins. Desses, 6,1% (5.241) foram codificados como devidos a causas mal definidas. De 2000 (21,0%) a 2014 (2,6%) ocorreu decréscimo de 87,6%. Em 2000-2002 a MP média por estas causas foi de 17,6%, em 2003-2005 foi de 5,7% e em 2006 de 2,8%. A partir de 2007, ano da implantação do Serviço de Verificação de óbitos/SVO em Palmas, capital do Tocantins, até 2014, esta média reduziu para 3,9%. Em 2000, havia 87 municípios com MP >20%; em 2007; reduziu para sete e em 2014 somente 12 municípios apresentavam MP >10%. Conclusão: A partir de 2006, houve uma acentuada redução na MP por causas mal definidas, em Tocantins. Embora seja plausível a hipótese de que a implantação do SVO tenha contribuído para este declínio, não se pode desconsiderar a possibilidade de que tenham sido adotadas outras intervenções voltadas para a melhoria da qualidade do diagnóstico da causa do óbito, acesso aos serviços de saúde e à assistência médica de qualidade.
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