10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19522 - POLIFARMÁCIA EM IDOSOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL KARINE GONÇALVES PEREIRA - UFSC, MARCO AURÉLIO PERES - AUSTRALIAN RESEARCH CENTRE FOR POPULATION ORAL HEALTH. THE UNIVERSITY OF ADELAIDE., ALEXANDRA CRISPIM BOING - UFSC, ANTONIO FERNANDO BOING - UFSC, MARINA MENEZES AZIZ - UFSC, ELEONORA D’ORSI - UFSC
Objetivo: Investigar a polifarmácia em idosos residentes na área urbana de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, estimando a prevalência e os fatores a ela associados. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base populacional em uma amostra de 1705 idosos, entre 2009 e 2010. A variável dependente foi polifarmácia (definida como “uso de 5 ou mais medicamentos”). Utilizaram-se variáveis sociodemográficas, utilização de serviços de saúde e autoavaliação de saúde como exploratórias. Foram estimadas razões de prevalência por meio de análise multivariada utilizando-se da regressão de Poisson. Resultados: A média do uso de medicamentos por idosos foi de 3,8 (variando entre zero e 28). A prevalência de polifarmácia foi de 32% (IC95%: 29,8-34,3). As características que apresentaram associação positiva com polifarmácia foram sexo feminino (RP= 1,27; IC95%: 1,03-1,57), aumento da idade (RP= 1,38; IC95%: 1,08-1,77), autoavaliação de saúde negativa (RP= 1,99; IC95%: 1,59-2,48) e realização de consulta médica nos últimos 3 meses anteriores à entrevista (RP= 1,89; IC95%: 1,53-2,32). Os grupos de medicamentos mais utilizados pelos idosos na polifarmácia foram aqueles indicados para o sistema cardiovascular, trato alimentar e metabolismo e sistema nervoso. Conclusão: O padrão de uso de medicamentos por idosos está dentro da média nacional. A prevalência de polifarmácia e as características a ela associadas foram semelhantes aos achados em outras regiões do Brasil, sugerindo que há uma certa uniformidade na prática de polifarmácia e nos seus determinantes, entre distintas populações.
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