10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19677 - DESPESAS MUNICIPAIS COM ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE E FATORES ASSOCIADOS: UM ESTUDO ECOLÓGICO FABIANA DA SILVA CABREIRA - UFRGS, FERNANDO RITTER - UFRGS, VIOLETA RODRIGUES AGUIAR - UFRGS, ROGER KELLER CELESTE - UFRGS
Objetivo: Explorar a associação entre componentes do Piso de Atenção Básica (PAB) parte fixa e variável, fatores sócio-demográficos e perfil epidemiológico com as despesas municipais com Atenção Primária em Saúde (APS) do Rio Grande do Sul (RS). Métodos: Estudo ecológico com 496 municípios do RS. A variável despesa média municipal dos anos de 2011 a 2013 do bloco financeiro da APS foi extraída do Relatório Gerencial da Sala de Apoio a Gestão Estratégica. Esta variável representa as despesas efetivas com o repasse de recursos federais. A origem dos dados foi: IBGE, Ministério do Desenvolvimento Social, ANS, CNES, PNUD, e SIM. Utilizou-se modelo de regressão linear múltipla. Resultados: A despesa média com APS foi de R$ 81.20 (DP±35.50) hab/ano. O bloco de variáveis que compõem o PAB-fixo explicou 39% (R2= 0,39), o bloco do PAB-variável 82%, o bloco sócio- demográfico 26%, o bloco de estrutura 46% e o bloco de perfil epidemiológico 15% da variabilidade de despesas entre municípios. No conjunto dos blocos a variável de maior poder preditivo foi a taxa de Equipes de Saúde da Família. Municípios com o número de equipes entre 135 e 41 por 100 mil hab-ano possuem um gasto de R$ 49 reais per capita a mais do que municípios com o número de equipes entre 0 e 8. Conclusão: Gasto na APS parece estar mais atrelado às políticas federais de indução do que a fatores associados com a demanda em saúde, como o perfil demográfico e epidemiológico.
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