10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19715 - O IMPACTO DO PESO AO NASCER SOBRE A MORTALIDADE INFANTIL CÁSSIA SIMEÃO VILANOVA - UFRGS, CLÉCIO HOMRICH DA SILVA - UFRGS, MARCELO ZUBARAN GOLDANI - UFRGS
Objetivo: Investigar a relação do peso de nascimento e seus determinantes biológicos (idade materna e gestacional, sexo do recém-nascido, cor da mãe/ RN, apgar), sociais (educação materna, quantidade de filhos vivos/mortos) e assistenciais (pré-natal, tipo de hospital e tipo de parto) com a mortalidade infantil no município de Porto Alegre numa série temporal (2000 a 2014). Métodos: As informações de peso de nascimento e das demais variáveis foram obtidas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), os quais foram interligados por um linkage mediante o número da Declaração de Nascido Vivo. Resultados: A escolaridade materna inferior a 8 anos está relacionada com uma maior mortalidade infantil de forma estatisticamente significativa para recém-nascidos (RN) com peso igual ou superior a 1.500 gramas, chegando a uma incidência de 128 vezes maior nos recém-nascidos com peso superior a 3.000 gramas, quando comparadas com maiores com 12 ou mais anos de estudo. Seis ou menos consultas de pré-natal foi fator de risco para RN com peso igual ou superior a 1.000 gramas. Nascimento em hospitais públicos ou mistos foi considerado risco para RN com extremo baixo peso. O parto cesáreo mostrou uma proteção de 28% em relação ao parto vaginal nos recém-nascidos pequenos (até 1.500 gramas). Ao contrário, nos maiores de 3.000 gramas, mostrou um risco 60 vezes maior em relação ao parto vaginal. Conclusão: Os extremos do peso de nascimento (< 1.000 gramas e > 3.000 gramas) demonstraram associação com mortalidade infantil.
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