10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19751 - FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: UMA ANÁLISE SOBRE UM GRUPO DE HIPERDIA JOÃO RILDAMAR DE ANDRADE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA CIDADE DO RECIFE, MIRNA NEYARA ALEXANDRE DE SÁ BARRETO MARINHO - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO CEARÁ, DUCIELE ARAÚJO PINHEIRO BIONE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CRATO, ANTONIA LIANA RODRIGUES DE ALMEIDA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, GERMANA MARIA VIANA CRUZ - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
Identificar a presença de risco cardiovascular em um grupo operativo de HIPERDIA de uma unidade de saúde da família. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativo do tipo descritivo realizado entre os meses de maio a dezembro de 2016 na Unidade de Saúde da Família de Sítio Grande situada em Recife-PE. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados o formulário elaborado pela equipe para a anamnese dos portadores de hipertensão arterial (HAS) e/ou diabetes mellitus (DM) residentes no território adscrito da equipe e aderidos ao grupo de HIPERDIA. A população do estudo constou da totalidade dos usuários cadastrados no grupo operativo. Os dados foram analisados e serão apresentados por meio de estatística descritiva a partir da utilização do software Excel. Todas as fases da pesquisa atenderam os preceitos da Resolução nº 466 do Conselho Nacional de Saúde. No território em questão temos cadastrados 309 hipertensos e 128 diabéticos, do total de diabéticos temos 107 que também têm a hipertensão associada, logo temos uma população portadora destas duas morbidades de 330 pessoas, destes 302 participam das atividades do HIPERDIA, portanto temos uma adesão de 97,73% da população. Com relação ao risco de eventos cardiovasculares segue os mais frequentes: 93,63% são hipertensos, 93,33% apresentam gordura abdominal, 90,30% são sedentários, 84,24% estão na faixa etária de risco, 38,78% têm diabetes, 31,21% são tabagistas. Percebe-se que a HAS ainda é a doenças cardiovascular de maior prevalência, e que os hábitos saudáveis alimentares e comportamentais ainda são uma realidade distante para populações de baixa renda.
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