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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

19823 - DESLOCAMENTO DE PACIENTES COM TUBERCULOSE PARA INTERNAÇÃO HOSPITALAR EM CINCO UNIDADES FEDERADAS NO BRASIL
ELAINE SILVA NASCIMENTO ANDRADE - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MARLI SOUZA ROCHA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, DANIELLE MARIA PELISSARI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, PATRÍCIA BARTHOLOMAY OLIVEIRA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, DENISE ARAKAKI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, STEFANO BARBOSA CODENOTTI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, REJANE SOBRINO PINHEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


Objetivo: Analisar o fluxo municipal de internações de pacientes com tuberculose, atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS), em cinco unidades federadas de elevado coeficiente de incidência no país. Métodos: Foram analisadas as internações com diagnóstico principal tuberculose, registradas no Sistema de Informações Hospitalares do SUS, dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco, no ano de 2015. Foram elaborados mapas de fluxos dominantes entre o município de residência e o município de internação, permitindo visualizar as distâncias percorridas. O fluxo dominante é definido como o maior fluxo de pacientes a partir de cada origem, e é a base sobre a qual a rede está estruturada. Utilizaram-se os softwares Tabwin e Terraview para análise e mapeamento. Resultados: Foram identificados 3137 internações por tuberculose nos cinco estados caracterizando 25% das internações realizadas no país em 2015. Destes, 43% das internações ocorreram fora do município de residência. Considerando o fluxo dominante, Pernambuco formou o maior número, 615 fluxos. Quanto às capitais, Manaus e Recife foram as que mais receberam internações de outros municípios do estado, 100% e 88% respectivamente. A maior distância percorrida foi de aproximadamente 818 km em linha reta no estado de Mato Grosso. Conclusões: Os estados do Amazonas e Pernambuco apresentam um padrão de concentração nas capitais, diferente dos outros estados, que aparentam uma rede mais regionalizada. Os resultados evidenciam a importância do planejamento quanto à distribuição dos serviços em decorrência da necessidade de regionalização alternativa, principalmente nos estados do Amazonas e Pernambuco.


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