10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20134 - CONTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA DE ALIMENTOS CONSUMIDOS POR ESCOLARES: IN NATURA VS ULTRAPROCESSADOS PATRICIA SAMOFAL - UFPR, SANDRA PATRICIA CRISPIM - UFPR, SUELY TERESINHA SCHMIDT - UFPR
O objetivo do estudo foi verificar a contribuição energética dos alimentos, considerando a extensão e o propósito do processamento no consumo alimentar de adolescentes em ambiente escolar e no domicílio. Foram aplicados recordatórios 24 horas, em três dias não consecutivos, em 396 adolescentes, por meio de entrevistas face-a-face. Os alimentos consumidos foram classificados em: in natura e minimamente processados, processados e ultraprocessados, conforme definição da classificação NOVA, e tiveram suas porções diárias estimadas. A alimentação relatada foi dividida em alimentação escolar, proveniente do PNAE; e alimentação competidora, sendo os demais alimentos consumidos em ambiente escolar. A alimentação dos adolescentes no domIcilio apresentou, em sua maior parte, contribuição energética de alimentos in natura ou minimamente processados (45,7%) e ultraprocessados (41,5%), sendo que 12,8% restantes eram provenientes dos alimentos processados. No ambiente escolar, a contribuição principal foi de alimentos in natura na alimentação escolar (68%), enquanto na competidora foram os alimentos ultraprocessados (95%). Os alimentos com maior contribuição energética no domicílio foram carnes, bolachas e pães, enquanto que na alimentação escolar foram carne de frango, massas e frutas. Já na alimentação competidora na escola, destacaram-se os consumos de chips, balas e salgados. As maiores porções na escola foram: preparações de cereais e carnes bebidas lácteas e frutas; e na alimentação competidora foram: suco de frutas, refrescos e refrigerantes. No domicílio,a maior porção foi das bebidas alcoólicas fermentadas, apesar de baixa frequência de consumo. A alimentação escolar demonstrou-se mais próxima da alimentação saudável, pela menor quantidade de ultraprocessados.
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