10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
20167 - MORTALIDADE POR MESOTELIOMA MALIGNO EM ÁREAS METROPOLITANAS DO BRASIL DE 1997 A 2012
FRANCISCO PEDRA - ENSP/FIOCRUZ, HELENO RODRIGUES CORRÊA FILHO - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNB/FS, PATRICIA DE OLIVEIRA DA SILVA - ENSP/FIOCRUZ
Objetivos:
Analisar as taxas de mortalidade padronizadas (TMP) por mesotelioma maligno -MM - em Áreas Metropolitanas-AM- do Brasil de 1996 a 2012.
Métodos:
Estimamos as TMP (milhão de habitantes) por MM entre 1996 e 2012 nas Áreas Metropolitanas (AM) com dados do SIM, usando códigos CID-10 com C45.* ou C38.4, usando do Tabwin e Excel. Mapas foram criados para comparar taxas anuais para 1997, 2002, 2007 e 2012 agrupando-as em 5 categorias: < 0,10; 0,10 - 1; 1 - 2; 2 - 5, e 5 – 20 /106 habitantes
Resultados:
Do total de 3.136 óbitos por MM 69,8% ocorreram em 31 AM (526 municípios). A TM (/mha) por idade foi: < 45 anos = 0,15; 45-54 anos = 1,48; 55-64 anos = 3,51; 65-74 anos = 6,88 e 75 e + = 12,48, variando entre 0 a 32,45, sendo que apenas 17 entre elas registraram casos de MM durante dez ou mais anos.
São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, e Belo Horizonte tiveram mortalidade alta e estável (541, 302, 120 E 103, casos respectivamente) com taxas de mortalidade média de 1,81, 1,67, 1,96 e 1,30 , respectivamente.
Conclusão:
A mortalidade por MM concentrou-se nas maiores AM, populosas e industrializadas. São áreas onde historicamente estão presentes grande parte das industrias, comercio e consumo de amianto. Isso sugere que é mais importante focalizar análises epidemiológicas nestas áreas de risco elevado do que em todo o território nacional. Não obstante, dados nacionais também têm alto interesse em Saúde Pública.
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