10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20203 - FATORES DE RISCO PARA MORTALIDADE FETAL E NEONATAL PRECOCE DOS NASCIMENTOS HOSPITALARES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MÁRCIA FURQUIM DE ALMEIDA - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA/ USP, BÁRBARA LAISA ALVES MOURA - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA/ USP, ZILDA PEREIRA DA SILVA - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA/ USP, GIZELTON PEREIRA ALENCAR - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA/ USP
Introdução: Óbitos fetais e óbitos neonatais precoces correspondem a maior parte dos óbitos infantis. Objetivo: Comparar os fatores associados à mortalidade fetal e neonatal precoce em uma coorte de nascimentos SUS na cidade de São Paulo no segundo semestre de 2012. Métodos: Foram vinculadas as informações provenientes do SIH/SUS (Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde), SINASC (Sistema de Informação sobre Nascido Vivo), SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) e as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) . Foram calculadas a razão de morte fetal e a probabilidade de morte neonatal precoce e realizada análise de regressão logística. Resultados: Não realizar consulta de pré-natal, prematuridade extrema (<32 semanas), baixo peso ao nascer (<2499 gramas) e presença de malformação congênita foram fatores de risco comuns aos óbitos fetais e aos neonatais precoces. Raça/cor da mãe não branca e idade materna igual ou superior a 35 anos foram fatores de risco somente para os óbitos fetais. Nascimentos em hospitais com baixo e médio volume de parto foram associados a uma maior mortalidade neonatal precoce. Conclusão: Óbitos fetais e neonatais precoces são influenciados pelas mesmas características proximais dos recém-nascidos. Esforços devem ser direcionados para o aumento da adesão às consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde, sobretudo para as gestantes não brancas.
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