10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20212 - MORTALIDADE INFANTIL EM FLORIANÓPOLIS: AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO MAURÍCIO DE GARCIA BOLZE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, ANA CRISTINA VIDOR - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, VINICIUS PAIM BRASIL - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS
Objetivo: Avaliar a associação entre alguns dos fatores de risco para o recém-nascido descritos na literatura e o evento óbito infantil, em Florianópolis. Método: Foram avaliadas as coortes de nascidos vivos de mães residentes em Florianópolis em 2012 e 2013 e observado o número de óbitos nestes grupos durante os 12 meses subsequentes em relação aos seguintes fatores de risco: apgar <7 (5º min), baixo peso ao nascer, prematuridade, gemelaridade, parto cesariano, situação conjugal (não-estável), anomalia congênita, <7 consultas de PN, idade da mãe: <20 anos ou >35 anos. A análise dos dados provenientes do SINASC e do SIM foi realizada através do teste de qui-quadrado (IC = 95%) para análise independente de cada possível fator de risco e considerados significativos os resultados com p<0,05. Resultado: As crianças que ao nascer apresentavam pelo menos um dos fatores de risco avaliados tiveram, em relação ao grupo controle, um risco de morrer aumentado em 16 vezes (2012) e em 4 vezes (2013). Isoladamente, os valores mais expressivos foram apgar <7 e anomalias congênitas. Não foi encontrada significância estatística entre cesariana, idade da mãe e risco aumentado para óbito. Conclusão: Os valores significativos com relação à prematuridade, ao baixo peso ao nascer e a <7 consultas no pré-natal são fatores relacionados entre si e apontam o parto prematuro como um dos principais problemas a serem enfrentados, reforçando a necessidade de qualificação dos cuidados da atenção aos aspectos relacionados ao pré-natal e ao parto na assistência e no planejamento em saúde.
|