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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

20223 - FATORES DE RISCO PARA O ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM FLORIANÓPOLIS ENTRE 2009-2011.
ISABELA ZENI ATHERINO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, ANA CRISTINA VIDOR - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, CAROLINE ANDRADE MACHADO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, TAINA BARBIE DO ESPÍRITO SANTO MARTINS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, RENATHA CHRISTINE SILVA VEBER FONSECA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, FRANCIMAR FURUKAWA BARRETO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, VINICIUS PAIM BRASIL - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, MAURÍCIO DE GARCIA BOLZE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS


Objetivos: apresentar os principais fatores de risco relacionados ao abandono do tratamento dos casos de tuberculose (TB) diagnosticados entre 2009-2011 em Florianópolis. Métodos: Incluídas todas as notificações de tuberculose diagnosticadas entre 2009-2011 de residentes no município, extraídas do Sistema de Agravos e Notificação (SINAN). Foram considerados casos de abandono (doente que deixou de comparecer à unidade por mais de 30 dias consecutivos, após data prevista para retorno). As variáveis investigadas foram: sexo, uso de álcool, drogas ilícitas, estar em situação de rua e a utilização do tratamento diretamente observado (TDO). Através da regressão logística, foram estimados a razão de chances (OR) dos principais fatores de risco para o abandono e os respectivos Intervalos de confiança (IC95%). Resultados: Moradores de rua têm quase 6 vezes (OR 5,94 – IC95% 2,46-14,36) mais chance de abandonar o tratamento, seguido de usuários de drogas e de álcool, com OR de 5 (OR 5,49 - IC95% 3,54 - 8,50) e 3 vezes (OR 2,98 – IC95% 1,97-4,51), respectivamente. Os homens abandonaram mais o tratamento (OR 1,88 - IC95% 1,25-2,88). Pacientes submetidos a TDO têm maior chance de abandono (OR 2,11 – IC95% 1,43-3,13). Outros fatores também foram testados, mas não foram estatisticamente significativos. Conclusões: A vulnerabilidade dos moradores de rua, dos usuários de álcool e outras drogas aponta a necessidade de intervenções prioritárias. Há necessidade de avaliar possíveis confundidores para elucidar melhor as associações encontradas.


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