10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20377 - MORTALIDADE PROPORCIONAL POR ACIDENTES DE TRANSPORTE EM MINAS GERAIS, 2000 A 2012 LETÍCIA MARTUCCI - UFJF-GV, JENNIFER DELGADO GARCIA - UFJF_GV, KARINA AZA COELHO - UFJF-GV, EULILIAN DIAS DE FREITAS - UFJF-GV, LÉLIA CÁPUA NUNES - UFJF-GV
Objetivo: Caracterizar os óbitos por acidentes de transporte, em adultos, no estado de Minas Gerais, entre os anos de 2000 e 2012, utilizando a mortalidade proporcional.
Métodos: Foram coletados do Sistema de Informações sobre Mortalidade dados de óbitos de adultos com causa básica “acidente de transporte”, ocorridos em Minas Gerais, entre 2000 e 2012. Os Indicadores de mortalidade proporcional foram calculados e analisados, anualmente, segundo tipo de acidente, sexo, escolaridade, faixa etária, cor/raça e estado civil. Foi conduzida análise dos dados ignorados para cada variável.
Resultados: Maior proporção de mortes foi observada no subgrupo “ocupantes de automóvel”, apresentando crescimento no período (aumento de 21,7% para 34,5%) – seguido por acidentes envolvendo pedestres e motociclistas. A proporção no sexo masculino foi 5 vezes a do feminino. No período, a mortalidade proporcional reduziu entre indivíduos com 1-7 anos de estudo (39,9% para 29,4%), mas aumentou entre os com 8-11 anos de estudo (9,9% para 18,9%). Acidentes de trânsito levaram a óbito principalmente jovens de 20-29 anos (média=35,0%); solteiros (média=41,4%); e indivíduos brancos (média=48,6%), seguidos de pardos e negros (média=43,7%). A proporção de dados faltantes para estado civil, raça e escolaridade chegaram a 10%, 14% e 48%, respectivamente. Portanto, a análise dessas variáveis deve ser cautelosa, sobretudo a escolaridade.
Conclusão: As análises revelaram o perfil das maiores vítimas de acidentes de trânsito: ocupantes de carro, jovens, homens, solteiros e brancos. A elevada proporção de ignorados aponta para a necessidade de ações de capacitação técnica, com vistas a aumentar a qualidade dos dados.
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