10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20421 - PERFIL DA MORTALIDADE MATERNA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1996 A 2013 FABRÍCIA RAMOS REZENDE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, CARLOS EDUARDO SILVA BARBOSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, WESLLEY JOSÉ MOREIRA GARCIA - FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil da mortalidade materna no Brasil, no período de 1996 a 2013. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de base populacional. Os dados de mortalidade materna foram extraídos do SIM e os referentes aos nascidos vivos do SINASC. As variáveis analisadas foram: faixa etária, número de anos vividos de cada mulher (10 a 14 anos; 15 a 19 anos; 20 a 29 anos; 30 a 39 anos; 40 a 49 anos), estado civil, cor, escolaridade, tipo de causa obstétrica de óbito, local de ocorrência e período do óbito, para óbitos residentes por causas maternas, em todos estados brasileiros. Foram feitas análises descritivas do perfil da mortalidade materna nos estados brasileiros e as razões de mortalidade (RMM) foram calculadas utilizando o Microsoft Excel 2007. Resultados: A maior proporção de mortes maternas no Brasil ocorreu em mulheres adultas jovens, pardas, com baixo nível de escolaridade e solteiras. Os óbitos ocorreram principalmente no puerpério, até 42 dias após o parto, em ambiente hospitalar. As causas obstétricas mais frequentes foram as diretas, que são consideradas evitáveis. A maior razão de mortalidade encontrada foi no Maranhão (85,02 por 100.000 nascidos vivos) e a menor em Santa Catarina (38,80 por 100.000 nascidos vivos). Os resultados deste estudo podem ser utilizados para o planejamento de ações que envolvam a promoção da saúde, como o planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, a educação sexual, a descriminalização do aborto e a melhora da qualidade na assistência ao pré-natal, parto e puerpério.
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