10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
20535 - GRAU DE INCAPACIDADE E LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, APÓS CONCLUSÃO DO TRATAMENTO PARA HANSENÍASE
MARTHA CERQUEIRA REIS - UFBA, BRÁULIO DUTRA FARIAS MELO - FAINOR, MAYANA LOPES AMORIM - FAINOR, HÉLIO AGUIAR RIBEIRO - UESB, MARCOS TÚLIO RAPOSO - UESB, JORG HEUKELBACH - UFC
Objetivo: Caracterizar o grau de incapacidade física em pessoas que apresentaram limitação de atividade e que concluíram a poliquimioterapia (PQT) para hanseníase, em Vitória da Conquista – BA, no período de 2001 – 2014. Métodos: Estudo transversal, incluindo indivíduos em pós-alta da PQT para hanseníase. Os dados sobre limitação de atividade foram coletados por meio da Screening of Activity Limitation & Safety Awareness (SALSA). A Avaliação Neurológica Simplificada determinou o Grau de Incapacidade (GI), segundo as Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, 2016. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos. Limitação leve ocorreu em 67 (66,4%) casos, moderada em 18 (17,8%), grande 10 (9,9%) e extrema 6 (5,9%). Identificaram-se incapacidades físicas (IF) em 86 (85,1%) casos. Dentre estes, 76 (75,2%) apresentaram IF em pés, 65 (64,4%) em mãos e 31 (30,7%), em olhos. 50 (4,9%) apresentaram GI 1 em ambos os pés, 34 (33,7%) em ambas as mãos e 18 (17,8%) em ambos os olhos. 7 (6,9%) apresentaram GI 1 para um pé e GI 2 para o outro pé; 7 (6,9%) tiveram GI 1 para uma mão e GI 2 para a outra e 1 (0,9%) GI para um olho e GI 2 para o outro olho. 13 (12,9%) sujeitos exibiram GI 2 em ambos os pés, 10 (9,9%) em ambas as mãos e 5 (4,9%) em olhos bilateralmente. Conclusões: entre as pessoas que concluíram a PQT para hanseníase e que desenvolveram limitação de atividade, os pés foram os segmentos predominantemente comprometidos, seguido de mãos e olhos.
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