10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20609 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO BAIXO PESO AO NASCER NO BRASIL VANUSA BELARMINO - FURG, LISIANE ORTIZ TEIXEIRA - FURG, CARLA VITOLA GONÇALVES - FURG
Objetivo:avaliar a distribuição espacial do baixo peso ao nascer dos nascidos vivos no Brasil no ano de 2014.Métodos: Estudo ecológico de vigilância para o baixo peso ao nascer no Brasil a ser realizado com base nos registros de nascidos vivos presente no site do Sistema Nacional de Nascidos Vivos. O baixo peso (variável desfecho) foi considerado, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde, crianças com menos de 2500 gramas.As variáveis independentes analisadas foram sócio-demográficas, do neonato e obstétricas. Para a análise espacial foram utilizados os estados brasileiros, que totalizou 27 elementos na amostra total, considerando os dados de 2014.O Índice Global de Moran (I) e o Índice Local de Moran foram performados para avaliar a autocorrelação espacial. Os dados da análise espacial foram apresentados por mapas temáticos. O nível de significância para a análise espacial foi de 1%. O programa estatístico utilizado foi o TerraView versão 4.2.2. Resultados: Foram encontradas maiores taxas de incidência do baixo peso nos estados da região sul e sudeste do país. Observou-se a existência de autocorrelação espacial para o baixo peso ao nascer com coeficiente global de Moran de 0,410 e valor de p=0,03. Quanto as variáveis independentes foram encontradas autocorrelação espacial nas mães que realizaram mais de sete consultas pré-natal I=0,687 e p=0.01; parto cesário I= 0,609 e p= 0.01 e mães com mais de 35 anos de idade I= 0,608 e p= 0,01. Conclusão: Existe uma desigualdade na distribuição do baixo peso no Brasil. Regiões mais desenvolvidas apresentaram maiores incidências de baixo peso.
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