10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20627 - FATORES ASSOCIADOS AO ESCORE DE APGAR NO PRIMEIRO MINUTO NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, PARANÁ: ESTUDO SECCIONAL SUZANA DE SOUZA - UNILA, ETIENNE DUIM - USP, FERNANDO KENJI NAMPO - UNILA
Objetivo: Identificar fatores associados ao escore de Apgar no primeiro minuto no município de Foz do Iguaçu, Paraná. Método: Este estudo seccional utilizou dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos de 2000 a 2015. Categorizou-se o Apgar no primeiro minuto em baixo (até 6) ou alto (7 ou mais) e avaliou-se sua associação com as variáveis idade materna, escolaridade materna, idade gestacional, número de consultas pré-natais, tipo de parto, peso ao nascer, sexo e anomalia congênita. Foi conduzida análise múltipla por meio de regressão logística, estimando-se a razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram analisados dados relativos a 75.402 nascidos vivos. Anomalia congênita (OR=5,1; 4,2-6,1), peso muito baixo ao nascer (OR=4,68; 3,55-6,16), mães adolescentes (OR=1,23; 1,13-1,33) e escolaridade materna abaixo de 7 anos (OR=1,1; 1,03-1,18) foram os fatores de risco para baixo escore de Apgar no primeiro minuto. Parto a termo (OR=0,05; 0,03-0,08), realização de pelo menos 7 consultas pré-natais (OR=0,73; 0,6-0,8), sexo feminino (OR=0,77; 0,72-0,83) e parto cesariana (OR=0,78; 0,72-0,83) foram os fatores protetores contra o baixo escore de Apgar no primeiro minuto. Conclusão: Em Foz do Iguaçu, idade gestacional, anomalia congênita e peso muito baixo ao nascer apresentam maior força de associação com o escore de Apgar, enquanto aspectos maternos apresentam associação estatística fraca ou ausente. Sugerem-se a realização de novas pesquisas no município que i) avaliem a assistência pré-natal ii) investiguem a epidemiologia de nascimentos pré-termo e iii) investiguem a epidemiologia de má formação congênita.
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