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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

20744 - O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS EM GESTANTES ADOLESCENTES NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
JULIANA DOMÊNICO QUEIROZ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, VINICIUS MARTINS DE MENEZES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARIANA SOARES PUPPIN - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, PATRÍCIA BARBOSA PEIXOTO DUROVNI - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO


Objetivo: Descrever as características sociodemográficas e epidemiológicas das gestantes adolescentes residentes no município do Rio de Janeiro diagnosticadas com sífilis em 2014/2015.
Método: Descrição do perfil sociodemográfico e epidemiológico das adolescentes com sífilis gestacional diagnosticadas em 2014 e 2015 no Município do Rio de Janeiro (MRJ). Foram utilizadas as bases do Sistema de Agravos de Notificação de Sífilis Gestacional (SINANgest) e congênita (SINANcong) do MRJ. Além do perfil das gestantes, foi mensurada a proporção de gestantes notificadas no SINANgest no período cujos filhos foram notificados SINANcong. As análises do estudo foram realizadas no Stata 12.
Resultados: Foram identificadas no SINANgest 1.652 adolescentes no período estudado, com mediana de idade de 17 anos, tendo 15,6% menos de 4 anos de estudo. Aproximadamente 43,0% foram diagnosticadas no 1º trimestre de gestação e as maiores proporções de diagnóstico foram em residentes das Áreas de Planejamento 3 e 5 (38,9% e 36,8% respectivamente). Identificou-se que 3,7% das gestantes receberam tratamento inadequado e 42,7% das gestantes não tiveram seus parceiros tratados para sífilis concomitantemente. Foi identificado ainda que 35,9% das gestantes incluídas no estudo tiveram seus filhos notificados no SINANcong.
Conclusão: Observou-se que grande parte das adolescentes não teve acompanhamento adequado durante a gestação. Sabe-se que, apesar da existência de prevenção, diagnóstico e tratamento, ainda existem barreiras para eliminar a transmissão vertical de sífilis, meta pactuada pelo Brasil com a Organização Pan-americana de Saúde em 2015. O tratamento oportuno da sífilis gestacional e o tratamento do parceiro são grandes desafios atualmente.


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