10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20763 - INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO EM CIRURGIAS ELETIVAS DE UM HOSPITAL DE ENSINO THIALLA ANDRADE CARVALHO - UFS, SIMONIZE CUNHA BARRETO DE MENDONÇA - UFS, DIANA MATOS EUZÉBIO - UFS, ARYELLA DE MEDEIROS CHAVES ROCHA DUTRA - UFS, CARILENE SILVA OLIVEIRA - UFS, LARISSE MARTINS COELHO - UFS
Objetivo: Identificar a incidência de infecção do sítio cirúrgico (ISC), a taxa de mortalidade e a permanência hospitalar. Método: Estudo descritivo, transversal realizado em um hospital público da região nordeste. A população do estudo foi composta por pacientes cirúrgicos que atenderam aos critérios do National Healthcare Safety Network (NHSN). A coleta de dados foi realizada entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016, por profissionais do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à assistência à saúde da instituição, através de busca ativa diária, utilizando impresso padronizado pelo serviço. Os dados foram tabulados e analisados em software Epi-Info, versão 7. Para o diagnóstico de ISC utilizou-se os critérios propostos pela Agência Nacional de Vigilância sanitária. Resultados: Foram acompanhadas 2417 cirurgias, destas, 110 evoluíram com ISC perfazendo uma taxa global 4,5%. Os principais procedimentos acompanhados foram hernioplastias, seguidas por colecistectomias, cirurgias mamárias e do trato gastrintestinal. As taxas de ISC estratificadas por fatores de risco encontradas foram: 3,24% para os procedimentos limpos; 5,3% para os potencialmente contaminados; 15,2% nos contaminados; 2,33% nos pacientes com IRIC zero;6,7% IRIC um e 16% IRIC dois. A mortalidade e a mediana da permanência hospitalar para o grupo que evoluiu com ISC foi de 3,7% e nove dias, respectivamente, contrastando com 0,8% e dois dias dos que evoluíram sem ISC. Conclusão: As taxas de ISC observadas foram consideradas aceitáveis para os parâmetros nacionais e aumentam de acordo com o aumento dos fatores de risco. O diagnóstico de ISC repercute no aumento da mortalidade e permanência hospitalar.
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