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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

20959 - FUNÇÃO COGNITIVA DE ADOLESCENTES EM SÃO LUIS, MA: CONTRIBUIÇÃO DO CONSÓRCIO DE COORTES RPS
VITÓRIA ABREU DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, CAROLINA ABREU DE CARVALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, LUCIANA CAVALCANTE COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, ROSÂNGELA FERNANDES LUCENA BATISTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, ANTÔNIO AUGUSTO MOURA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, VANDA MARIA FERREIRA SIMÕES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA


Objetivos: Descrever a função cognitiva e condições sociodemográficas em adolescentes, em cidade do nordeste brasileiro. Métodos: Estudo descritivo com dados do terceiro seguimento da coorte de nascimento RPS de São Luís, Maranhão, Brasil, com os individuos na faixa etária dos 18-19 anos. A função cognitiva foi avaliada através da Wechsler Adult Intelligence Scale (WAIS-III), estimando o QI total dos participantes. Questionários padronizados foram aplicados para avaliar as condições socioeconômicas e o uso de substâncias psicoativas. Resultados: 2648 adolescentes com idade acima de 18 e menos de 20 anos participaram do estudo. Dos participantes, 2266 tiveram o QI avaliado. Desses, 15,35% apresentaram QI abaixo da média (QI<90). A classe C foi a classe econômica predominante (60,89%) e somente 9,43% eram pertencentes à classe D ou E; 69,50% eram estudantes e 40% estavam inseridos no mercado de trabalho; 54,22% dos adolescentes relataram o consumo de álcool nos últimos 12 meses, 4,78% consomem ou já consumiram cocaína e 11,26%, lança-perfume ou loló. Conclusão: O estudo demonstra que QI Total abaixo da média foi observado nas classes sociais menos favorecidas, mas o percentual alto de adolescentes inseridos no mercado de trabalho em uma cidade localizada em uma das regiões mais pobres do país, possivelmente indica melhoria no capital humano dos adolescentes. No entanto, os dados sobre o uso de substâncias psicoativas alerta para a necessidade de intervenções voltadas para a saúde mental e para a prevenção de doenças crônicas em faixas etárias posteriores.


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