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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

21090 - VIGILÂNCIA DO ÓBITO: COMPARANDO MORTALIDADE FETAL E NEONATAL PRECOCE
SEMYRAMIS LIRA DANTAS - FCM-CG, CAROLINA LUÍSA ALVES BARBIERI - UNISANTOS


Introdução: A vigilância do óbito traz qualidade ao Sistema de Informação sobre Mortalidade, potencializando a identificação de fatores de riscos da mortalidade perinatal. O estudo objetivou comparar os fatores de riscos da mortalidade fetal e neonatal precoce de mães do município de Campina Grande-PB, nos anos de 2013 e 2014. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, utilizando fichas de investigação de óbito. Variável dependente: óbito perinatal. Variáveis independentes: características relativas a mãe, ao recém-nascido e ao parto. Calculadas frequências absolutas e relativas, e análise bivariada com razão de prevalência (RP). Quando p ≤ 0,15, entraram no modelo múltiplo de regressão de Poisson, calculado RP ajustadas, com significância estatística (p ≤ 0,05). Resultados: Analisados 248 óbitos. No modelo múltiplo foram significativos: escolaridade (8 a 11 anos), RP 1,16 (IC 95% 1,01-1,33), p=0,04; pré-natal (alto risco), RP 1,18 (IC 95% 1,08-1,29), p<0,01; cesáreo, RP 0,82 (IC 95% 0,74-0,91), p <0,01; peso (< 1Kg), RP 0,81 (0,69-0,95), p< 0,01; malformações, RP 0,75 (IC 95% 0,64-0,88), p< 0,01. O estudo demonstrou que pré-natal de alto risco, escolaridade (8 a 11 anos) tem mais chances de óbito fetal; malformações fetais, parto cesáreo, peso < 1Kg são mais susceptíveis ao óbito neonatal precoce. Conclusão: A rotina da vigilância do óbito é fundamental para identificar diferentes fatores de riscos entre subgrupos do óbito perinatal, que demandarão ações diferenciadas. Assim, a vigilância do óbito é uma ferramenta de gestão na redução da mortalidade perinatal, podendo direcionar recursos, orientar ações, e ampliar conhecimentos sobre o óbito intrauterino.


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