10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
21112 - EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE NITERÓI- RJ ANDRESSA LOHAN DOS SANTOS HERINGER - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, HELIA KAWA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Município de Niterói. Método: Pesquisa do tipo descritivo, com abordagem quantitativa com obtenção de dados a partir do DATASUS, no período de 2007 a 2015 para o município de Niterói. Resultados: A taxa de detecção da sífilis congênita vem crescendo a cada ano, onde em 2007 a taxa foi de 6 casos/1000 nascidos vivos (NV), já em 2015, a taxa foi de 20, 9 casos/1000 NV. Em relação ao diagnostico final, a sífilis congênita recente foi a mais frequente em todos os anos estudados, com maior representação no ano de 2008 (95,7%). A faixa etária das mães de filhos diagnosticados com sífilis congênita mais predominante foi a de 20-29 anos de idade em todos os anos de estudo, e em 2007, houve maior percentual (63,9%). Relativo à escolaridade das mães, predominou a escolaridade de 5ª a 8ª série, em 2008 houve percentual de 29,8 %. Durante o período, a maioria das mulheres se autodeclarou parda (em 2014 -63,3%). Em todos os anos, maioria das mulheres realizou pré-natal (2015 – 85,2%). Em relação ao tratamento materno, em 2008 59,6% das mulheres realizaram tratamento inadequado para sífilis. Em todos os anos, a maior proporção foi de parceiros que não realizaram tratamento. Conclusão: Informações importantes como escolaridade da mãe, realização de Pré-natal e tratamento do parceiro mostraram-se ignoradas em alguns dados, o que merece melhor qualidade dos dados. A assistência pré-natal é essencial para o controle da sífilis congênita.
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