10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
21133 - O PREENCHIMENTO DA CADERNETA DE SAÚDE ANA CLAUDIA DE ALMEIDA - IFF/FIOCRUZ, MARIANA RIBEIRO MARQUES - IFF/FIOCRUZ, JULIA FLORENCIO CARVALHO RAMOS - IFF/FIOCRUZ, MARIA EMILIA QUARESMA - IFF/FIOCRUZ, MARIA VIRGINIA MARQUES PEIXOTO - IFF/FIOCRUZ
A Caderneta de Saúde veio para fortalecer as práticas do cuidado integral à criança.
A pesquisa avalia a utilização da caderneta da criança de zero a seis anos segundo a percepção das mães e registro.
Foi estimada a amostra de mães usuárias do SUS considerando uma prevalência de registro de 20%, erro de 5%. Uma entrevista foi realizada após as consultas das crianças presentes nas UBS de dez municípios sorteados entre aqueles com mínimo de 5000 nascidos vivos por local de residência.
As 2034 mães se distribuíram entre as regiões: Nordeste (23%), Centro-Oeste (22%,) Norte (20%), Sudeste (18%) e Sul (17). Segundo seu relato, a caderneta foi solicitada em 76,8% das consultas de rotina, houve algum registro em 79% destas, e em apenas 51,7% foram fornecidas explicações. Nas 1849 cadernetas digitalizadas, pelo menos um registro foi verificado em 95,8% nas páginas de identificação, 72,2% no gráfico de peso, 59,9% no gráfico de comprimento/altura, 55,2% no gráfico de perímetro cefálico, 9,9% no instrumento de vigilância do desenvolvimento e 7,1% no gráfico de índice de massa corporal.
O ato de registrar, explicar, compartir com a família as informações sobre as condições de saúde da criança refletem as práticas do cuidado. O baixo preenchimento encontrado, principalmente na vigilância do desenvolvimento pode ser um indicador da ausência desta prática. Estas evidências sugerem a perda de oportunidades de atuação dos trabalhadores da ESF na criação e manutenção de vínculos com os cuidadores que favorecem a promoção, a prevenção e a assistência à saúde integral das crianças.
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