11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
15962 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS ADOLESCENTES GRÁVIDAS DE RORAIMA, EXTREMO NORTE DO BRASIL. WAGNER DO CARMO COSTA - FACULDADE CATHEDRAL, BIANCA JORGE SEQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, CALVINO CAMARGO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, KRISTIANE ALVES ARAÚJO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, SIMONE LOPES DE ALMEIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, GABRIELLE MENDES LIMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, ANA PAULA BARBOSA ALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das adolescentes grávidas de Roraima entre 2002 e 2012 a partir de informações do DATASUS e outros documentos eletrônicos sobre o tema.
Método: Estudo transversal analítico. Foi utilizado o programa estatístico EpiInfo 7.0 e os testes t de Student, Mann-Whitney e qui-quadrado (IC=95%; p0,05).
Resultados: Verificou-se que o número de adolescentes grávidas foi maior nos municípios do interior de Roraima comparando-se com a cidade de Boa Vista (capital do estado); a maioria das adolescentes grávidas era solteira (60,41%), estava cursando o nível superior (43,57%) e a prevalência de adolescentes indígenas grávidas foi discretamente maior que as não indígenas (28,7%).
Conclusão: O número de adolescentes grávidas foi maior nos municípios do interior do que na capital Boa Vista; a maioria das adolescentes grávidas era solteira, fato que contraria as pesquisas que indicam que a presença de um parceiro fixo estimula a gravidez por gerar uma maior segurança para a adolescente; a maioria das adolescentes grávidas residentes no Estado de Roraima estava cursando o nível superior, informação que contraria a grande maioria das pesquisas realizadas no Brasil, já que as mesmas apontam o baixo grau de escolaridade da mãe como um importante fator preditor para a ocorrência da gravidez na adolescência e a prevalência de adolescentes indígenas grávidas foi discretamente maior que dentre as não indígenas. Evidencia-se assim que o fato de Roraima possuir uma expressiva população indígena não está contribuindo efetivamente para aumentar o índice de gravidez na adolescência no estado.
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