Sessão de Poster
11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
15977 - USO DO QUESTIONÁRIO DUKE HEALTH PROFILE ENTRE USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA, UBERLÂNDIA-MG JEAN EZEQUIEL LIMONGI - UFU, FRANCISCO ASSIS MIGUEL JARDINE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ARTHUR AUGUSTO MARTINS E SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, MARIA ELCI ROSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, THIAGO NUNES DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Objetivos: Avaliar o estado de saúde de usuários da Atenção Básica do município de Uberlândia-MG, fazendo comparação entre os subgrupos da amostra (gênero, idade e escolaridade). Métodos: Em uma unidade básica de saúde foi utilizado, por meio de amostra de conveniência, o Duke Health Profile (DUKE), questionário validado internacionalmente com seis escalas de saúde funcional (saúde física, mental, social, geral, percepção de saúde e auto-estima) e cinco escalas de disfunções na saúde (ansiedade, depressão, ansiedade-depressão, dor e incapacidade), ambas medidas por escores. O programa Epi Info 7. 1. 3 foi utilizado para entrada e análise dos dados. Foram utilizados os testes Wilcoxon-Mann-Whitney e Teste t de Student (α= 5%). Resultados: Foram obtidos 484 questionários de indivíduos entre 18 e 81 anos (36,6 ± 13,7), sendo 52,1% do sexo feminino. As mulheres obtiveram escores significantemente menores nas escalas de saúde física, saúde mental e saúde geral (p<0,0001, p=0,01, p<0,0001, respectivamente) e significantemente maiores nas escalas de ansiedade, depressão, ansiedade-depressão e dor (p<0,0001, p=0,01, p<0,0001, p<0,0001, respectivamente). Os idosos obtiveram escores significantemente menores nas escalas de saúde física, saúde mental e saúde geral (p<0,0001, p=0,02, p<0,0001, respectivamente) e significantemente maiores nas escalas de ansiedade, depressão, ansiedade-depressão e dor (p<0,0001, p<0,0001, p<0,001, p<0,0001, respectivamente). Indivíduos com nível superior de escolaridade obtiveram escores mais elevados na escala saúde social (p=0,01). Conclusões: Indivíduos do gênero feminino e idosos tiveram as piores avaliações de saúde, o que aponta para a necessidade de maior cuidado na Atenção Básica para estes subgrupos de risco.
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