11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16059 - O PAPEL DO SUS NA ANTICONCEPÇÃO ORAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LUCIANA RASCOV BRISOLLA - FCMSCSP, MAÍRA LEITE BASILE - FCMSCSP, TANIA DI GIACOMO DO LAGO - FCMSCSP
Objetivos: O último estudo populacional sobre práticas contraceptivas em São Paulo ocorreu há mais de 50 anos. Esse trabalho visa identificar a prevalência de uso de contraceptivo oral (CO) nas mulheres residentes no município de São Paulo e a capacidade do SUS em suprir tal demanda. Métodos: Inquérito de base populacional, representativo da população feminina em idade fértil, residindo no município de São Paulo, com amostra probabilística de 4 mil mulheres de 15 a 44 anos de idade, selecionada aleatoriamente. Resultados: Dentre as 2869 mulheres sexualmente ativas 27,2% faziam uso de CO e 8,9% uso combinado de CO e camisinha resultando em uma prevalência de 36,1%. Apenas 11,6% usuárias obtiveram o atual CO no SUS ou farmácia popular, sendo que as duas pílulas mais compradas no particular são também distribuídas gratuitamente. Apenas 33,7% já procurou o SUS para obter a pílula, com sucesso de obtenção de 58,9%. As que não procuraram dizem não saber da possibilidade de obtenção pelo SUS, usar outro tipo de marca, nunca pensaram nisso ou acha mais fácil fazê-lo pelo serviço privado. Conclusões: A minoria das usuárias de CO obteve a medicação atual no SUS, sendo que utilizam a mesma pílula que as mulheres que a compram na farmácia. Apenas um terço das mulheres já procurou o SUS alguma vez e a taxa de sucesso de aquisição é aquém do desejado e as que nunca o fizeram não sabem da possibilidade ou não consideraram, usam outra marca ou preferem fazer uso do serviço privado.
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