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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

16070 - QUMIOPROFILAXIA DA HANSENÍASE COM RIFAMPICINA EM CONTATOS DE PACIENTES COM FORMA CLÍNICA MULTIBACILAR: ESTUDO RANDOMIZADO, DUPLO-CEGO, CONTROLADO POR PLACEBO
DAIANE SANTOS DOS SANTOS - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA - ENSP, NÁDIA CRISTINA DUPPRE - AMBULATÓRIO SOUZA ARAÚJO/IOC, ANNA MARIA SALES - AMBULATÓRIO SOUZA ARAÚJO/IOC, EUZENIR NUNES SARNO - LABORATÓRIO DE HANSENÍASE/IOC, ROBERTA PINHEIRO OLMO - LABORATÓRIO DE HANSENÍASE/IOC, MILTON OZÓRIO MORAES - LABORATÓRIO DE HANSENÍASE/IOC, LUIZ ANTÔNIO BASTOS CAMACHO - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÙBLICA SÉRGIO AROUCA


A taxa de detecção de casos novos de hanseníase, estável na última década, demonstra que o avanço no controle da transmissão baseado na administração da poliquimioterapia, necessita de estratégias adicionais para progredir. A busca de medidas eficazes no manejo dos contatos de pacientes com hanseníase tem sido foco de muitos estudos epidemiológicos, por constituírem o grupo com maior suscetibilidade em adoecer, se comparado à população em geral. A imunoprofilaxia com BCG consagrou-se como uma medida de prevenção pelo estímulo da imunidade celular, que é necessária para o controle do adoecimento, em especial de formas multibacilares. A associação da imunoprofilaxia com a quimioprofilaxia com rifampicina tem se mostrado uma estratégia promissora para a prevenção. No entanto, estudos apontam a ocorrência precoce de casos novos de hanseníase poucos meses após a vacinação. Objetivo: o estudo em andamento pretende avaliar se a utilização da quimioprofilaxia com rifampicina em dose única, fornecida antes da vacina BCG, em contatos de pacientes com as formas multibacilares, pode prevenir os casos que adoecem poucos meses após a vacinação. Método: esse estudo é um ensaio clínico de fase IV de quimioprofilaxia com dose única de rifampicina, randomizado (2:1), duplo-cego, controlado por placebo em contatos de pacientes com hanseníase multibacilar assistidos no Ambulatório Souza Araújo/FIOCRUZ. O estudo terá dois grupos: um que receberá rifampicina +BCG e outro que receberá placebo+BCG. Os contatos terão avaliados parâmetros de infecção subclínica e imunológicos (PCR, anti-PGL-1, anti-LID-1 e IFN-γ), os resultados serão comparados entre os grupos em 12 meses de seguimento.


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