11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16085 - RESISTÊNCIA À INSULINA E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDO TRANSVERSAL EM TRABALHADORES BANCÁRIOS LUCIANE BRESCIANI SALAROLI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, MONICA CATTAFESTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, ELIANA ZANDONADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, NAZARÉ SOUZA BISSOLI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de resistência insulínica (RI) e sua associação com marcadores de anormalidades metabólicas e a síndrome metabólica (SM) em bancários. Trata de um estudo transversal com 498 trabalhadores homens e mulheres com idade ≥ 20 anos de idade. HOMA-IR foi utilizado para determinar presença de RI, considerando normal ou ausência de RI valores ≤ 2,71 e resistente à insulina > 2,71, ponto de corte referência para a população brasileira adulta. A SM foi avaliada segundo NCEP/ATP III. Observa-se que 52 (10,4%) apresentaram RI. Indivíduos com sobrepeso apresentaram chance 4,97 (IC95% IC 1,31-18,83) vezes maior de ter o HOMA-IR elevado quando comparados aos eutróficos e, entre os que apresentam obesidade, a chance sobe para 17,87 (IC95% IC 4,36-73,21). Indivíduos com perímetro abdominal elevado apresentam 3,27 (IC95% IC 1,03-10,38) vezes mais chance de desenvolver resistência à insulina em relação aos que estão dentro dos parâmetros normais. O HOMA-IR diferiu entre indivíduos com e sem SM, 2,83 ± 2,5 e 1,10 ± 0,81 (p = 0,001), respectivamente. Níveis de insulina, PCR-us e ácido úrico também foram associados à RI. Assim, a RI induzida pelo excesso de peso parece ser o principal determinante da SM no grupo estudado, o qual precede o desenvolvimento de DM tipo 2 e as alterações metabólicas identificadas.
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