11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16128 - MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES EM IDOSOS E A VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA ALDIANE GOMES DE MACEDO BACURAU - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS,UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), ROSEMEIRE DE OLANDA FERRAZ - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS,UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), PRISCILA MARIA STOLSES BERGAMO FRANCISCO - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS,UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
Objetivo: Analisar a tendência de mortalidade por doenças cerebrovasculares (DCbV) nos idosos (60 anos ou mais) residentes no estado de São Paulo, segundo sexo, considerando os períodos antes (1980-1997) e depois (1998-2012) das campanhas de vacinação contra influenza.
Método: Estudo ecológico de série temporal, realizado com dados obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e informações populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para analisar as tendências foram ajustados modelos de regressão linear. Foram utilizados os softwares Excel (2013) e SPSS (versão 21).
Resultados: Foram registrados 243.736 óbitos por DCbV no sexo masculino e 237.214 no sexo feminino entre 1980 e 2012. O coeficiente médio de mortalidade foi mais elevado no sexo masculino. As tendências de mortalidade por DCbV apresentaram redução em ambos os sexos nos períodos analisados (p<0,001). Para os idosos do sexo masculino, os coeficientes médios de mortalidade nos períodos anterior e posterior à vacinação contra influenza foram 76,90 e 49,86 óbitos/10.000 idosos, respectivamente. Já para o sexo feminino, o coeficiente médio de mortalidade que era 63,99 óbitos/10.000 idosas antes da vacinação reduziu para 40,30 óbitos/10.000 idosas após as campanhas, com redução linear constante.
Conclusões: Houve redução expressiva dos coeficientes de mortalidade por DCbV após a implementação das campanhas de vacinação contra influenza, em ambos os sexos. Ressalta-se a importância da vacinação contra influenza nos idosos portadores de doenças cardiovasculares, especialmente as cerebrovasculares, como estratégia para uma possível redução de complicações e óbitos por essas causas.
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