11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16200 - PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS DA COMUNIDADE MARIANA MACEDO ALVIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, DANIELLE TELES DA CRUZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, MARCEL DE TOLEDO VIEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, RONALDO ROCHA BASTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES LEITE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Objetivo: O estudo tem por objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados ao uso de benzodiazepínicos em idosos da comunidade. Método: Estudo transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar entre setembro de 2014 e março de 2015, com 423 idosos de Juiz de Fora, MG, Brasil. Os indivíduos foram selecionados através de amostragem por conglomerado, sendo que as subunidades primárias de amostragem foram os setores censitários. Para análise dos fatores associados ao desfecho, foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, baseado no modelo teórico de determinação com blocos hierarquizados. O ajuste inicial foi feito dentro de cada bloco, permanecendo no modelo final as variáveis com nível de significância de 5%, (p < 0,05), controladas por todas as variáveis significativas dos blocos imediatamente superiores. Resultado: A prevalência de uso de benzodiazepínicos foi de 18,3% (IC95% 15,2-21,6). A maioria dos benzodiazepínicos utilizados possui meia vida de eliminação longa (59,2%), ou seja, superior a 24h. O tempo de uso foi considerado prolongado (superior a 6 meses) em 85,5% dos usuários. O uso de benzodiazepínicos se mostrou associado à presença de transtornos mentais e comportamentais autorrelatados, polifarmácia e realização de consulta médica nos últimos três meses. Conclusão: O uso de benzodiazepínicos é considerado elevado entre idosos. A redução da prescrição deve ser avaliada de forma individualizada, considerando as alterações fisiológicas dos idosos e os efeitos adversos dos medicamentos, a fim de minimizar prescrições inadequadas.
|