11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16229 - POLUENTES ATMOSFÉRICOS E BAIXO PESO AO NASCER ANDRÉA PAULA PENELUPPI DE MEDEIROS - UNITAU, LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO - UNITAU/ UNESP, JOÃO ANDRADE DE CARVALHO JÚNIOR - UNESP
Objetivo: estimar a associação entre o material particulado fino (PM2,5) e o baixo peso ao nascer (BPN) no município de Cuiabá - MT.
Método: Estudo Longitudinal. A população foi composta pelos nascidos vivos de mães residentes no município de Cuiabá-MT nos anos de 2012 e 2013. Os dados dos nascidos vivos (RN) foram obtidos do Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos (Sinasc) do Datasus. O valor do peso ao nascer foi dicotomizado em BPN (menos de 2.500g) e peso adequado (2.500g ou mais ). A média diária da concentração do PM2,5 foi estimada pelo modelo CCATT-BRAMS desenvolvido pelo CPTEC-INPE.
A análise da exposição teve como base a data de nascimento para se obter a média da concentração no terceiro trimestre (30, 60 e 90 dias) de gestação. Análise Descritiva e Logística Univariada (Stata v10).
Resultados: Do total de 16.956 RN incluídos no estudo, pôde-se verificar que o RN do sexo feminino apresenta chance maior (OR=1,76; p<0,001) de BPN; as mães com idade mais avançada (OR=1,19), menor escolaridade (OR=1,47; p=0,002), não branca (OR=1,12) e mães que iniciam o pré-natal no 2o ou 3o trimestres de gravidez (OR=1,31). Enquanto que as mães com companheiro é fator de proteção (OR=0,83). Verificou-se para o 4o quartil da concentração PM2,5, respectivamente, nos últimos 30 dias OR=0,88 e nos últimos 60 dias e 90 dias o mesmo valor OR=0,85 para BPN.
Conclusão: não foi possível identificar associação da exposição materna ao PM2,5 no último trimestre de gestação com BPN, independentemente do quartil analisado.
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