11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16265 - RELAÇÃO ENTRE MGSO4 COMO NEUROPROTETOR NA PREMATURIDADE E EFEITOS HEMODINÂMICOS NEONATAIS RODRIGO DIAS NUNES - UNISUL, FLÁVIA DUARTE SCHUTZ - UNISUL, JOANA BURATTO - UNISUL, JEFFERSON TRAEBERT - UNISUL
Objetivo: Este estudo objetiva avaliar o uso do MgSO4 como neuroprotetor na iminência do parto prematuro quanto às repercussões hemodinâmicas neonatais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com prontuários de recém-nascidos vivos de 24 a 32 semanas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais da Maternidade do Hospital Regional de São José, no município de São José e Maternidade da Clínica Santa Helena, no município de Florianópolis, no período de setembro de 2009 a janeiro de 2014. Efetuou-se a associação de variáveis clinico-obstétricas e hemodinâmicas com nível de significância p < 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram analisados 75 prontuários maternos e 94 prontuários de recém-nascidos; 26 cujas mães fizeram uso do sulfato de magnésio e 68 de mães que não utilizaram. Comparando as crianças que receberam sulfato de magnésio com as que não receberam, a frequência cardíaca normal (65,4% vs 61,8%), saturação de oxigênio ≥ 95% (88,5% vs 83,8%), glicemia normal (76,9% vs 73,5%), e anemia (69,2% vs 69,1%) foram mais frequentes para o primeiro grupo; frequência respiratória normal (70,6% vs 69,2%), temperatura alterada (77,9% vs 76,9%) e taxa de ventilação mecânica (55,9% vs 38,5%) ocorreram com maior frequência no segundo. Porém, nenhuma comparação mostrou-se estaticamente significativa. Conclusão: Houve homogeneidade entre os grupos quanto a todas as variáveis clinico-obstétricas e não houve significância estatística em quaisquer das variáveis hemodinâmicas. Portanto, o mecanismo de neuroproteção exercido pelo MgSO4 não parece estar relacionado às repercussões hemodinâmicas neonatais.
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