11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16305 - ASSOCIAÇÃO ENTRE SATISFAÇÃO NO TRABALHO E FALTAS POR MOTIVOS DE SAÚDE ENTRE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ADRIELI DE FATIMA MASSARO LEVORATO - UEL, EDMARLON GIROTTO - UEL, ARTHUR EUMANN MESAS - UEL, ALBERTO DURÁN GONZÁLEZ - UEL, SELMA MAFFEI DE ANDRADE - UEL
Objetivo: Analisar a relação entre satisfação no trabalho e faltas por motivo de saúde entre professores da educação básica. Métodos: Estudo transversal, com professores das 20 maiores escolas da Rede Estadual de Ensino de Londrina, Paraná, nos anos de 2012/2013. A satisfação no trabalho foi avaliada pela escala Occupational Stress Indicator, com ponto de corte no percentil 25. Faltas ao trabalho por problema de saúde nos 12 meses anteriores à entrevista foram categorizadas em: de 1 a 6 dias e 7 dias ou mais. Usou-se regressão multinomial com o cálculo de razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Participaram deste estudo 899 professores, com idade média de 42 anos, a maioria mulheres. Faltas ao trabalho foram relatadas por 50,4%. A menor satisfação no trabalho manteve-se associada a faltas de 1 a 6 dias e de 7 dias ou mais (RP=1,70; IC=1,18-2,45 e RP=1,52; IC=1,02-2,27, respectivamente). Também revelaram-se associadas a faltas de 1 a 6 dias: idade superior a 40 anos (RP=1,57; IC=1,14-2,17) e ter doença crônica (RP=2,17; IC=1,36-3,44); e ao absenteísmo de 7 dias ou mais: doença crônica (RP=3,45; IC=1,80-6,59), dor crônica (RP=1,48; IC=1,03-2,12) e percepção de baixa capacidade física para o trabalho (RP=1,51; IC=1,05-2,17). Conclusões: Identificou-se a associação entre menor satisfação no trabalho e faltas por motivos de saúde, independentemente de outros fatores. Desta forma, tornam-se necessárias medidas para melhorar a satisfação no trabalho docente para reduzir os índices de absenteísmo.
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