11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16346 - ÓBITOS INFANTIS EM UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL CAROL CARDOSO RODRIGUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, GUILHERME BARBOSA SHIMOCOMAQUI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, MAURA CAROLINA BELOME DA SILVA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ERICO JOSÉ FAUSTINI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ELEONORA GEHLEN WALCHER - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, THIAGO FRANK - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, AUDREI THAYSE VIEGEL DE ÁVILA - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Objetivo: Analisar os óbitos infantis de um município de grande porte do Rio Grande do Sul com coeficiente de mortalidade infantil alto.
Metodologia: Estudo transversal, exploratório, dos óbitos infantis ocorridos durante o ano de 2016, a partir dos dados das fichas de investigação do óbito infantil e dos relatórios dos comitês municipal e regional de investigação da mortalidade infantil, disponíveis no momento do estudo.
Resultado: Foram registrados 13 óbitos. Quatro ocorreram no período neonatal precoce (30,7%), seis no neonatal tardio (46,1%) e três no infantil tardio (23,1%). Cinco gestantes tinham idade inferior à vinte anos ou superior a trinta e cinco anos (38,5%). Foram identificadas seis gestantes que não receberam orientações quanto à saúde sexual e reprodutiva (46,1%). Cinco recém-nascidos apresentaram baixo peso ao nascer (38,4%). Oito óbitos estavam relacionados às afecções do período perinatal (61,5%). Nove gestantes estavam vinculadas ao SUS (69,2%) e quatro ao sistema privado (30,7%). Das gestantes SUS, sete iniciaram o pré-natal tardiamente (77,7%) e uma não realizou (11,1%), cinco foram classificadas como gestação de risco (55,5%) e três apresentavam situação de extrema vulnerabilidade (33,3%).
Conclusão: As análises permitiram algumas reflexões relacionadas ao aprimoramento de algumas ações, tais como: aumento da cobertura da estratégia de saúde da família; qualificação dos profissionais e das redes de referência; abordagem sobre saúde sexual e reprodutiva; captação precoce de gestantes; busca ativa de faltosas e melhoria da articulação intersetorial visando o cuidado de gestantes e famílias em vulnerabilidade social.
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