11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16347 - TUBERCULOSE E COINFECÇÃO TB-HIV: UM ESTUDO PILOTO EM PRESÍDIOS DO RIO GRANDE DO SUL RARIANNE CARVALHO PERUHYPE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, RENATA MARIA DOTTA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, EDYANE CARDOSO LOPES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, KARINE ELY - UNISC, JÚLIA LEÃO - UNISC, JULIANA FELICIATI HOFFMANN - SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO DO ESTADO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, GUILHERME SHIMOCOMAQUI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, REBEL ZAMBRANO MACHADO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ELSON ROMEU FARIAS - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, LIA GONÇALVES POSSUELO - UNISC
Objetivo: traçar o perfil da Tuberculose (TB) e da coinfecção TB-HIV em cinco presídios no Rio Grande do Sul. Método: estudo transversal descritivo realizado em Unidades Básicas de Saúde Prisional de Canoas, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Rio Grande, no período de janeiro a novembro de 2016. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online, preenchido pelo profissional responsável de cada equipe. Resultados: os dados se referem a uma amostra de 3.022 Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), sendo a maioria do sexo masculino (96,59 %). Foram diagnosticados 89 (2,94 %) casos de TB, 7 de TB multirresistente e 31 altas por cura. Foram realizadas 1072 baciloscopias (35,47 %) e 847 culturas de escarro (28,02 %) na amostra. O teste rápido para detecção de TB foi realizado em 8,1 % (271) da PPL em dois presídios, os demais alegaram não haver disponibilidade do teste. A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é realizada em quatro estabelecimentos. Dos casos de TB, 62 (69,66 %) foram testados para HIV e 12 apresentaram coinfecção (17,39 %). O TDO é realizado em todos os casos diagnosticados, mas a segurança e a rotina de trabalho no sistema prisional foram apontadas como obstáculos para sua realização. Conclusões: há que se qualificar o processo de controle e combate à TB e à coinfecção TB-HIV nos presídios, tanto na parte diagnóstica, com aumento de exames de baciloscopia, cultura e testes rápidos, quanto na detecção dos casos, com a busca ativa dos sintomáticos respiratórios.
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