11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16462 - REDUÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA EM IDOSOS COM DEMÊNCIA – ESTUDO EPIFLORIPA IDOSO IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, SUSANA CARARO CONFORTIN - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, LARISSA PRUNER MARQUES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, ELEONORA D'ORSI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Objetivo: Verificar se a demência é fator preditivo de mortalidade em idosos de Florianópolis. Métodos: Trata-se de estudo longitudinal, de base populacional, conduzido com 1543 idosos participantes do Estudo EpiFloripa Idoso, entre 2009/10 e 2013/14, residentes na área urbana de Florianópolis. A demência foi avaliada pela presença conjunta de escore baixo no mini exame do estado mental e a dependência moderada/grave nas atividades de vida diária (4 ou mais). Os óbitos foram identificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. O tempo utilizado como inicial foi a idade da primeira entrevista, e o final, a do acompanhamento ou óbito. A estimativa da sobrevivência foi dada pela função de sobrevida de Kaplan-Meier e o teste de Log-Rank. O efeito de fatores de risco foi avaliado pelo Modelo de Regressão de Cox, ajustado por sexo, renda, atividade física de lazer, ingestão de bebida alcoólica e tabagismo. Resultados: Foram identificados 217 óbitos. Na primeira avaliação, 22,7% (IC95%:19,7-26,1) apresentaram demência. A mediana da sobrevivência foi de 92 anos, 91 anos para os classificados com demência e 94 anos para os que não tinham. Na análise bruta, apresentar demência elevou o risco de mortalidade em 1,53 (IC95%:1,13-2,07). Na análise ajustada a demência elevou em 1,56 (IC95%:1,14-2,16) o risco de mortalidade. Conclusão: Idosos que possuem demência apresentam maiores riscos de óbito. As capacidades funcional e cognitiva são avaliadas através de instrumentos de fácil aplicação e podem auxiliar no planejamento em saúde, assim como estimular medidas preventivas e identificação de idosos em risco.
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