11/10/2017 - 13:35 - 14:15 Apresentações |
16517 - TOXICIDADE DO AGROTÓXICO NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE AGRICULTORES RENATA CAMPOS - UNIVERSIDADE DO CONTESTADO, CAMPUS MAFRA, NUPESC, CRISTIANE SCHARMACH - UNIVERSIDADE DO CONTESTADO, CAMPUS MAFRA, NUPESC, JULIANA DAS NEVES CAVALHEIRO DA SILVA - UNIVERSIDADE DO CONTESTADO, CAMPUS MAFRA, NUPESC, LUCIANA MARIA MAZON - UNIVERSIDADE DO CONTESTADO, CAMPUS MAFRA, NUPESC
Objetivo: Identificar disfunções respiratórias em agricultores expostos aos agrotóxicos. Métodos: Foram incluídos 80 voluntários, com idade entre 18 e 80 anos. Os sujeitos da pesquisa foram divididos em G1 (adulto exposto à agrotóxicos, n= 20); G2 (adulto controle, n= 20); G3 (idoso exposto à agrotóxicos, n= 20) e G4 (idoso controle, n= 20). O protocolo de estudo constou com aplicação de questionário semiestruturado contendo anamnese e agrotóxicos utilizados. As variáveis respiratórias analisadas foram força muscular respiratória, capacidade inspiratória (CI), fluxo expiratório. Para caracterização de processos alérgicos utilizou-se ARIA (classificação do processo alérgico) e ISAAC II (avaliar a presença de processo alérgico respiratório). Resultados: Houve predominância do sexo feminino (59%), principais agrotóxicos foram inseticidas, herbicidas e fungicidas. Na função respiratória observou-se diferença significativa nos grupos expostos para Pimax (p=0,014), Pemax (p=0,001), Peak Flow (p=0,000). Para os dois grupos não expostos também observou-se diferença nas variáveis CI (p=0,000), Pimax (p= 0,002); Peak Flow (p= 0,000). Em relação aos processos alérgicos todos os grups expostos (G1 e G4) apresentaram sintomas de acordo com a avaliação do ISAAC II. Aos pacientes com sintomatologia positiva para rinite, o ARIA foi classificado em Intermitente e Leve. Conclusão: A exposição crônica aos agrotóxicos pode trazer problemas respiratórios aos agricultores, contudo também observamos alterações nos grupos não expostos, que pode denotar alterações no estilo de vida.
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