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Sessão de Poster

11/10/2017 - 13:35 - 14:15
Apresentações

16657 - TENDÊNCIA DO EXCESSO DE PESO E INIQUIDADES ENTRE MULHERES BRASILEIRAS EM IDADE REPRODUTIVA
MARIANA SANTOS FELISBINO-MENDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MARINA GARCIA AVELAR ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, GUSTAVO VELASQUEZ-MELENDEZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, FERNANDA GONTIJO ARAÚJO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


Objetivos: Estimar a prevalência do excesso de peso em mulheres brasileiras em idade reprodutiva (18-49 anos) no período de 2008 a 2015 e avaliar a tendência dessa estimativa. Métodos: Trata-se de uma série temporal construída a partir de dados do Vigitel, 2008 a 2015. Foi estimada a prevalência do excesso de peso considerando as variáveis sociodemográficas para cada ano e em seguida avaliada a tendência no período. Resultados: Observou-se uma tendência crescente da prevalência de excesso de peso entre mulheres em idade reprodutiva ao longo do período, acompanhando a população total (p-tendência = 0.001). Em relação as variáveis sociodemográficas foram evidenciadas algumas iniquidades quanto ao aumento da prevalência do excesso de peso. A Região Sudeste apresentou o maior aumento da prevalência do excesso de peso (13,9%) quando comparada às outras regiões. Observou-se que quanto maior a idade, maior a prevalência do excesso de peso, sendo o maior aumento (12,3%) na faixa etária de 30 a 39 anos. As mulheres menos escolarizadas tiveram maior prevalência de excesso de peso em todos os anos (p-tendência <0,0001), e também o maior aumento (18,4%) no período. Quanto ao estado civil, independente deste, houve aumento na prevalência de excesso de peso, porém o aumento (13,6%) foi maior entre as mulheres com companheiro. Conclusão: A prevalência de excesso de peso em mulheres brasileiras em idade reprodutiva tem aumentado muito, acompanhando a tendência populacional, sendo evidenciadas iniquidades importantes, pois observou-se que mulheres mais velhas, da região Sudeste, com baixa escolaridade e com companheiros são mais vulneráveis.


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